É fato: basta você ficar diante de uma situação de perigo para sentir medo e ansiedade. No medo, o perigo é real, externo, como estar diante de um animal selvagem. Já na ansiedade, a emoção é subjetiva, desagradável, voltada para o futuro e desproporcional ao perigo.
De qualquer forma, tudo isso implica em sintomas físicos (taquicardia, nó na garganta, boca seca, tremores), psicológicos (medo, sensação de desconforto e de falta de controle, apreensão, mal estar indefinido) e comportamentais (evitar a situação temida, negar a ansiedade, “narcotizar” a sensação desagradável com álcool, drogas ou comida.)
O alimento exerce alívio de curtíssimo prazo na sensação desagradável, que logo após volta reforçada pela culpa, levando você a comer de novo para aliviar a tensão – e assim sucessivamente. Os mais leves sinais de ansiedade, mesmo antes de serem percebidos pela consciência, são amortecidos pela comida. Com esse processo, a pessoa engorda e começa a evitar encontros, atividade física, eventos culturais e toda uma série de situações prazerosas por sentir-se inadequada. A ansiedade aumenta e a comida, que era apenas um prazer, se torna o prazer – ou uma forma de alívio para os problemas da vida. Mas as pessoas esquecem que o único “problema” que a comida resolve é o da fome e o da nutrição.
Círculo viciosoHá muita gente que perambula de dieta em dieta, engorda e emagrece, faz regime por algum tempo para perder peso e volta a engordar. Com isso, a autoestima fica absolutamente abalada. Resultado? Você come sem fome, se auto-sabota, parece que quer e não quer a mesma coisa ao mesmo tempo… Tudo isso provoca angústia.
É aí que entra a psicologia, que pode ajudar a desvincular a fome da ansiedade. É preciso pesquisar e tratar o que, fora a fome, leva você ao prato e propor outras soluções, que não a comida, para a ansiedade. A grande sacada é modificar seu estilo de vida para emagrecer e permanecer magra – e não apenas fazer uma dieta para perder peso por algum tempo.
Algumas dicas podem ajudar você nesse processo, confira!
- Não tenha pressa para emagrecer.
- Estabeleça metas viáveis.
- Emagreça por você, não pelos outros.
- Preocupe-se com o processo, os resultados virão como conseqüência.
- Aumente as fontes de prazer. A comida é um prazer e não o único prazer. Não evite situações porque está gorda.
- Pratique atividade física. O melhor exercício é aquele que mesmo cansada hoje você sente vontade de fazer amanhã.
- Aposte em alguma forma de relaxamento.
- Esqueça as dietas loucas e milagrosas. Troque o regime pela reorientação nutricional.
- A sensação de falta de controle é pior que a falta de controle em si. O problema não é um bombom, mas a caixa toda.
- Lembre-se: o erro é oportunidade de aprendizado. Errou? Corrige! Caiu? Levanta!
- Seja feliz enquanto emagrece. Não espere emagrecer para ser feliz.
muito bem
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